Quem não se lembra quando o ministro do STF, Sr. Luís Roberto Barroso, disse que o ex-ministro também do STF, Sr. Joaquim Barbosa, era negro de primeira linha ou quando a ex-presidente Dilma disse que o PT, Lula e ela eram coisa de preto. Nesses dois casos os órgãos públicos e entidades nada fizeram, pois por serem as pessoas que realizaram os discursos ligadas a ideologia de esquerda entenderam que não havia racismo e que estavam exercendo o direito de liberdade de expressão, tendo os mesmos apenas se expressado mal.
Já em outros episódios protagonizados agora por pessoas que criticam a esquerda, esses foram repudiados e processados por órgãos públicos e entidades de classe, como o Ratinho que disse que tinha muito viado na programação da Globo e Jair Bolsonaro que num episódio avaliou os quilombolas por meio da medida de arrobas.
A crítica se faz no sentido de que ou se interpreta com isonomia as questões concedendo a liberdade de expressão a todos, ou se censura a fala de todos por terem sido infelizes em suas colocações, o que não pode é o órgão público ou entidade de classe ficar escolhendo quem vai processar.
por Pierre Lourenço.
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