O Conselho dos Tribunais de Justiça do país, que é composto por desembargadores estaduais, manifestou-se no dia 02 de março, no 113º Encontro de Presidentes, na Carta de Maceió, ser contra o movimento grevista de juízes federais em razão do julgamento do auxílio-moradia.
Segundo a notícia extraída do TJAL:
“Após os debates, os desembargadores destacaram que defendem a legitimidade dos direitos previstos na Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas entendem inadmissível pressionar os ministros da Suprema Corte com paralisação de atividade essencial à sociedade, devendo prevalecer sempre a autonomia e a independência funcional do magistrado”.
Observa-se que o Conselho dos Tribunais estaduais apenas discordam da greve, mas defendem a manutenção da regalia do auxílio moradia.
Por fim, embora os juízes preguem ser errado fazer pressão contra o magistrado para que decida a causa de uma determinada forma, os juízes federais que aderiram a greve estão fazendo justamente o contrário do que defendem, pois querem através da pressão coagir o STF a manter o auxílio moradia.
por Pierre Lourenço.
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