Dentre as várias reclamações a respeito de remuneração e benefícios nos chama a atenção às notas dos itens 6 e 7 das quais a Associação dos Policiais Federais narra injustiças e questionam a forma de lotações dos cargos dentro da PF.
Mas o ponto mais nevrálgico está no item 12 onde diz que o Ministério da Justiça, leia-se ex-ministro Sérgio Moro, vem sistematicamente ignorando o ordenamento jurídico e permitindo a exclusão da PF de sua função precípua de investigar. Completa o item 13 afirmando que o Ministério da Justiça, ao arrepio da lei, não vem zelando pela cooperação e bom entendimento dos órgãos que compõem a sua pasta.
Com tantas reclamações devemos nos perguntar, por que Sérgio Moro insistia na manutenção do delegado Maurício Valeixo no cargo de diretor geral da PF e não aceitava nenhum outro delegado do país? A resposta já foi divulgada pela imprensa que informou que Maurício Valeixo é amigo de Sérgio Moro, mas isso gera outra indagação, se a imprensa e "falsos moralistas" afirmam que o Presidente da República não poderia nomear pessoa de sua confiança para o cargo de ministro de estado e de diretor da PF, por que então o ex-ministro Sérgio Moro poderia nomear seu amigo íntimo para o cargo de diretor da PF? O cargo de ministro tem mais poder e credibilidade que o cargo de Presidente da República?
Não podemos deixar de mencionar que o protegido de Sérgio Moro, seu amigo Maurício Valeixo também era muito próximo do petista José Eduardo Cardoso, talvez até sejam amigos, e quando Cardozo era Ministro da Justiça fez uma viagem sigilosa na calada da noite com Valeixo para Curitiba no ano de 2015, tendo a revista Época insinuado que ambos tinham a missão de tentar intervir na Operação Lava Jato.
Esses fatos demonstram mais uma vez a necessidade de trocar o diretor da PF e que Sérgio Moro estava no mínimo desidioso na administração do ministério.
por Pierre Lourenço.
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