Por outro lado, quando por vezes aparecem delações não previstas que caem sem querer nos ouvidos da imprensa, o grande chefão simplesmente as descarta como a que atingia o Ministro Dias Toffoli do STF. Quando em agosto de 2016 o então presidente da construtora OAS, Sr. Leo Pinheiro, delatava o referido ministro do STF que supostamente estaria envolvido em algum esquema criminoso o PGR não fez nenhum esforço para salvar a delação.
Mas não precisamos voltar tanto no tempo para provar a seletividade do grande chefão, pois há apenas dois meses o Antonio Pallocci estava por delatar políticos do PT juntamente com as Organizações Globo, mas como esta delação inesperada atingia também os amigos do grande chefão (PT, JBS e Globo), ele não fez nenhum esforço para que a delação prosseguisse.
Sorte nossa que o grande chefão está prestes a terminar o seu mandato, podendo a nova Procuradora da República que assumirá em setembro de 2017 restituir os princípios ético-morais a esta instituição de grande relevância nacional, cabendo a ela dar continuidade ao esplendoroso trabalho que está sendo realizado pelos procuradores que atuam na primeira instância em Curitiba.
por Pierre Lourenço. Advogado.
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