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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

DELAÇÕES NÃO PREVISTAS, NÃO PEDIDAS E DESCARTADAS.

Há muito tempo o grande chefão do MPF, o Procurador Geral da República (PGR), Dr. Rodrigo Janot, vem selecionando as delações que interessam a ele e ao seu grupo de aliados (PT, JBS e Globo), fazendo acordos mirabolantes como a delação da JBS que concedeu o perdão de mais de três mil anos de prisão aos delatores que até hoje não apresentaram nenhum elemento concreto que justificasse essa benesse.

Por outro lado, quando por vezes aparecem delações não previstas que caem sem querer nos ouvidos da imprensa, o grande chefão simplesmente as descarta como a que atingia o Ministro Dias Toffoli do STF. Quando em agosto de 2016 o então presidente da construtora OAS, Sr. Leo Pinheiro, delatava o referido ministro do STF que supostamente estaria envolvido em algum esquema criminoso o PGR não fez nenhum esforço para salvar a delação.

Mas não precisamos voltar tanto no tempo para provar a seletividade do grande chefão, pois há apenas dois meses o Antonio Pallocci estava por delatar políticos do PT juntamente com as Organizações Globo, mas como esta delação inesperada atingia também os amigos do grande chefão (PT, JBS e Globo), ele não fez nenhum esforço para que a delação prosseguisse.

Sorte nossa que o grande chefão está prestes a terminar o seu mandato, podendo a nova Procuradora da República que assumirá em setembro de 2017 restituir os princípios ético-morais a esta instituição de grande relevância nacional, cabendo a ela dar continuidade ao esplendoroso trabalho que está sendo realizado pelos procuradores que atuam na primeira instância em Curitiba.

por Pierre Lourenço. Advogado.



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