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sábado, 4 de março de 2017

MARGARET THATCHER: NÃO EXISTE ESSA COISA DE DINHEIRO PÚBLICO.

O Brasil como sempre está bastante atrasado comparado aos países reconhecidos como de primeiro mundo, pois enquanto somente agora estamos discutindo a duras penas a implementação de política de austeridade, o Reino Unido já tem esta política de controle de gastos implementada solidamente há quase 30 anos.

Muito embora a União tenha dado um passo importante com a criação da PEC 55 (PEC 241) que estipula teto para gastos públicos da União, esta medida ainda se encontra muito aquém para o efetivo controle de gastos, uma vez que os estados e municípios não estão abrangidos por esta norma.

Além do mais, nosso atual governo liderado pelo presidente Michel Temer, talvez por pertencer a velha guarda da política mal acostumada com as regalias que o estado pode fornecer, parece estar com dificuldades de selecionar o que efetivamente é prioridade orçamentária e implementar os cortes necessários daquilo que é supérfluo. Tem que estar na mente de todos que não se pode gastar mais do que ganha, muito menos o estado, sob pena de se endividar, sendo certo que quem pagará a conta será sempre o próprio povo através de mais tributação.

Vale lembrar o trecho do discurso da primeira Ministra da Inglaterra Margaret Thatcher que disse "... o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos, e não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você."
Segue abaixo a transcrição do discurso constante no vídeo anexo da Ministra da Inglaterra Margaret Thatcher:

“Um dos grandes debates do nosso tempo é sobre quando do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos, e não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você.

Não existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. A prosperidade não virá por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheques ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente.

Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços públicos, essas são nossas duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como seria prazeroso, como seria popular dizer: ‘Gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós temos causas favoritas. Eu, pelo menos, tenho, mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem de fazê-lo, toda dona de casa tem de fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e este irá fazê-lo”.


Nunca esqueçamos que o gasto desenfreado do governo, que é o que a maioria dos políticos brasileiros fazem, tem como consequência uma séria crise financeira acompanhada por alta inflação, fechamento de empresas, alto índice de desemprego, que em algum momento irá chegar, mais cedo ou mais tarde, sendo que é o que estamos vivenciando no Brasil nos dias de hoje, pois chegou a conta do gasto desenfreado do governo petista dos últimos 13 anos, só que o governo não teve dinheiro para pagar.

Pierre Lourenço. Advogado.


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