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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A QUEDA DO IMPÉRIO DITATORIAL CUBANO: A REVOLUÇÃO DOS MAIS MÉDICOS

Nesta semana a ditadura de Cuba optou por rescindir o contrato do programa Mais Médicos firmado com o governo do Brasil, em 2013, pela então presidente Dilma Rousseff, mesmo sabendo que o mesmo rendeu para a ditadura algo em torno de 08 bilhões de reais em apenas 05 anos, sendo que 70% dessa receita foram de fato destinadas para o governo cubano, ou melhor, ao alto clero da ditadura que goza de todos os luxos e mordomias, enquanto 99% da população cubana vive na miséria.

A postura da ditadura cubana embora tenha parecido precipitada, nada mais fez do que se antecipar a uma medida que certamente o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, seria obrigado a fazer assim que tomasse posse, uma vez que Cuba jamais atenderia as condições apresentadas por Bolsonaro para a manutenção do contrato que seria: 1. O pagamento integral do salário dos médicos cubanos; 2. Permissão para trazerem suas famílias (cônjuge e filhos); e, 3. A realização do exame Revalida para verificação da aptidão do médico.

Embora as três condições propostas por Bolsonaro sejam incrivelmente simples aos olhos de qualquer pessoa que viva numa sociedade livre, isso para a ditadura cubana seria o começo do fim de seu ‘Império’, haja vista que se pagarem a totalidade do salário aos médicos cubanos, que seria algo em torno de R$ 11 mil reais, ao invés dos R$ 03 mil reais que pagam hoje, isso afetaria todo o sistema de castas estabelecido na cartilha marxista do Manifesto Comunista.

Caso esses 08 mil médicos cubanos que laboram no Brasil e tantos outros milhares de médicos cubanos que participam de programas similares em outros países recebessem 100% do salário, eles se tornariam membros da classe dominante de Cuba, só que desvinculada ao Partido Comunista e desvinculada aos militares, sendo mais grave ainda para aquele regime ditatorial o fato desses médicos conhecerem o quão bom é viver num mundo livre onde podem exercer o direito de escolha sem perseguições.

Para Cuba isso é inadmissível, já que no sistema de castas que criaram toda a população deve se manter na miséria, mantendo-se as regalias apenas para 01% da população que ocupa as funções chaves dentro do Governo, do Partido Comunista e das Forças Armadas.

Obviamente que os líderes da ditadura de Cuba não tem interesse em fazer esse movimento acolhendo as proposições do Bolsonaro, já que representaria um risco para a manutenção de seu ‘Império’, sendo esta a palavra certa para tratar do governo de Cuba, posto que só neste tipo de sistema de governo é que poderia subsistir uma ditadura por tantos anos. Então, quando os ditadores cubanos chamam os EUA de governo ‘Imperialista’, entenda-se que na verdade eles estão se referindo a si mesmos que impuseram um império ditatorial na ilha caribenha.

Não obstante o governo de Cuba tenha preferido renunciar a verba de alguns bilhões de reais por ano para não correr o risco de ver seu sistema de casta ruir, o que acarretaria na destruição do ‘Império Ditatorial Cubano’ pelos motivos acima expostos, acreditamos que mesmo assim a ditadura de Cuba está com os seus dias contados, isto porque perdeu um dos seus principais financiadores com a queda do governo do PT no Brasil.

Além da questão financeira, Cuba enfrentará nos próximos meses um verdadeiro problema de âmbito de direito internacional provocada por esta rescisão do contrato do programa Mais Médicos decorrentes dos pedidos de asilo políticos que, certamente, centenas de médicos cubanos irão requerer ao governo brasileiro e, segundo Bolsonaro, serão todos aceitos em seu governo.

O problema não decorre do pedido de asilo em si, mas sim das retaliações que o ‘Império Ditatorial Cubano’ irá realizar contra esses desertores. A história nos mostrou que toda vez que um cubano fugia de seu país a nado tentando chegar as praias do México ou dos EUA, ou cubano esportista que pedia asilo ao país que sediava os Jogos Olímpicos, todos esses cubanos eram punidos por meio de suas famílias, sendo essas famílias vítimas de toda sorte de desgraças por ordem do Imperialismo Cubano.

Contudo, até hoje nunca tivemos a possibilidade de milhares de cubanos já estarem em outro país e com a possibilidade de terem seus pedidos de asilo político acolhidos, o que possivelmente acontecerá nos próximos meses e afetará milhares de cubanos membros das famílias desses asilados, já que o ‘Império Ditatorial Cubano’ possivelmente os retaliará, gerando um impasse internacional de grande escala por violação a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Se de fato vier a ocorrer essa retaliação em massa por Cuba contra os milhares de familiares dos médicos cubanos que se asilarem no Brasil, os organismos internacionais não poderão se calar, nem os governos irão se isentar, iniciando-se a ruína do Império Ditatorial Cubano.

por Pierre Lourenço.


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