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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Brasil, terra do pão e circo.

Para se entender o que se passa com o Brasil e estados que tiveram por um longo período sob o comando de políticos populistas que adotaram a cartilha da esquerda, tais como os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não precisamos fazer uma grande análise histórico/científica, mas sim compreender o tipo de prioridades adotadas por estes governos nos últimos anos que eram incentivadas ou até mesmo exigidas pelo povo.

Por muitos anos andamos na contra mão do mundo, pois enquanto os países europeus adotavam políticas de austeridade fiscal e redução do custo do estado, nós fizemos o contrário, aumentando absurdamente as despesas públicas por meio de contratações, aumentos salariais e concessão de benefícios para o serviço público, criação de estatais e secretarias de estado, além do desvio de verbas pela corrupção logicamente.

Esse tipo de política populista só poderia chegar a esse fim, uma crise financeira sem precedentes que levará anos para ser superada, mas não devemos culpar somente os políticos, mas também a população que os elegeu e apoiou boa parte dos projetos que arruinaram com as contas públicas.

Ademais, uma população que prioriza festas populares; que prioriza uma partida futebolística; que prioriza os feriados e dias enforcados, tudo isso leva a adoção de políticas populares pelos governantes que incha o estado. Enquanto os políticos distraem o povo dando o que o povo quer, ao mesmo tempo destroem a economia do estado, levando a crise na saúde, segurança e educação pública.

Vale a pena lembrar a célebre frase do filme Gladiador dita pelo personagem do Senador Gracchus sobre a decisão do Imperador que determinou a retomada das lutas com gladiadores no Coliseu:

“Roma é a plebe. Ele (imperador) vai conjurar magia e o povo será distraído, não terão a liberdade e ainda assim o aplaudirão. O coração pulsante de Roma não é o mármore do Senado, é a areia do Coliseu. Ele (imperador) vai dar a morte ao povo e o povo vai amá-lo por isso.”

Da mesma forma que foi retratado no filme Gladiador acontece aqui no Brasil, pois o político que adota políticas de austeridade que permitirá a longo prazo o crescimento econômico/social de toda a população, este político é rechaçado pelo povo, enquanto o político que faz farra com o dinheiro público, ludibria a população com festas populares, este é aplaudido e reeleito, sendo exemplos disso Lula, Dilma, Sérgio Cabral, Garotinho, dentre vários outros políticos que adotaram a pauta esquerdista e foram reeleitos pelo povo.

por Pierre Lourenço.



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