Por muitos anos andamos na contra mão do mundo, pois enquanto os países europeus adotavam políticas de austeridade fiscal e redução do custo do estado, nós fizemos o contrário, aumentando absurdamente as despesas públicas por meio de contratações, aumentos salariais e concessão de benefícios para o serviço público, criação de estatais e secretarias de estado, além do desvio de verbas pela corrupção logicamente.
Esse tipo de política populista só poderia chegar a esse fim, uma crise financeira sem precedentes que levará anos para ser superada, mas não devemos culpar somente os políticos, mas também a população que os elegeu e apoiou boa parte dos projetos que arruinaram com as contas públicas.
Ademais, uma população que prioriza festas populares; que prioriza uma partida futebolística; que prioriza os feriados e dias enforcados, tudo isso leva a adoção de políticas populares pelos governantes que incha o estado. Enquanto os políticos distraem o povo dando o que o povo quer, ao mesmo tempo destroem a economia do estado, levando a crise na saúde, segurança e educação pública.
Vale a pena lembrar a célebre frase do filme Gladiador dita pelo personagem do Senador Gracchus sobre a decisão do Imperador que determinou a retomada das lutas com gladiadores no Coliseu:
“Roma é a plebe. Ele (imperador) vai conjurar magia e o povo será distraído, não terão a liberdade e ainda assim o aplaudirão. O coração pulsante de Roma não é o mármore do Senado, é a areia do Coliseu. Ele (imperador) vai dar a morte ao povo e o povo vai amá-lo por isso.”
Da mesma forma que foi retratado no filme Gladiador acontece aqui no Brasil, pois o político que adota políticas de austeridade que permitirá a longo prazo o crescimento econômico/social de toda a população, este político é rechaçado pelo povo, enquanto o político que faz farra com o dinheiro público, ludibria a população com festas populares, este é aplaudido e reeleito, sendo exemplos disso Lula, Dilma, Sérgio Cabral, Garotinho, dentre vários outros políticos que adotaram a pauta esquerdista e foram reeleitos pelo povo.
por Pierre Lourenço.
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