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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

DEPUTADO ROMANELLI E SEU PRECONCEITO CONTRA EVANGÉLICOS.

No dia 23 de outubro de 2017 o deputado estadual Romanelli do PSB publicou um artigo “Escola Sem Partido é retorno às trevas” no blog de Esmael Moraes tecendo várias críticas aos defensores desse projeto de lei dos quais não merecem crédito e são devidamente rebatidos abaixo.

Enquanto o deputado Romanelli do PSB fala em seu artigo  que o projeto de lei Escola Sem Partido (ESP) seria uma plataforma eleitoreira da bancada evangélica, na verdade ele está externando o motivo pelo qual está se posicionando contra o projeto, pois não faz sentido falar em plataforma eleitoreira de um projeto que nasceu de um clamor social e de comunidades pertencentes as mais variadas religiões, ainda mais quando o projeto foi lançado inicialmente há aproximadamente dois anos antes das eleições de 2018.

O deputado Romanelli do PSB na verdade se aproveita deste belo projeto de lei que cria um sistema de imparcialidade e tolerância nas escolas para tentar angariar votos naturalmente pertencentes a ala mais radical da esquerda que pertenciam majoritariamente ao PT, que hoje possui um corpo massivo da classe artística e da mídia que poderiam lhe dar visibilidade e assim garantir a sua reeleição.

Não obstante a essa tentativa do deputado Romanelli do PSB de conquistar votos das pessoas contrárias ao ESP, não podemos deixar de observar que ele destila um ódio infundado contra os cristãos, em especial, os evangélicos, talvez por não saber lidar com a diversidade religiosa e posições divergentes.

Salienta-se que um dos objetivos do projeto de lei ESP é evitar a doutrinação religiosa nas escolas durante o tempo normal de aula, isto é, que professores se valham da aula para persuadir alunos para aderirem a sua religião. Note-se que se os religiosos tivessem interesses escusos na causa, obviamente se manifestariam contra o projeto, pois poderiam continuar disseminando suas respectivas religiões dentro das escolas, mas isto não ocorre, quebrando o argumento do deputado Romanelli do PSB de que o projeto de lei teria finalidade eleitoreira.

Outro ponto que devemos observar é que o segundo objetivo do projeto de lei ESP é impedir que o professor se utilize da audiência cativa dos alunos para persuadi-los a votarem num determinado partido ou candidato. Certamente o político que se manifesta contra este ponto do projeto de lei está se valendo de militantes professores que estão doutrinando aos poucos alunos para fazerem parte de sua militância política, podendo ser este o caso do deputado Romanelli do PSB que é contra o projeto e tem ligação muito forte com o sindicato dos professores (APP Sindicato).

Ademais, não é verdade que o STF tenha declarado a inconstitucionalidade do projeto de lei, havendo apenas uma decisão liminar proferida única e exclusivamente pelo Ministro Luis Roberto Barroso que sabidamente possui ideologia de esquerda, pelo que obviamente seu voto seria nesse sentido, mas certamente quando a matéria for levada ao plenário da Suprema Corte o ministro Barroso ficará vencido, conforme foi demonstrado no julgamento da ADI 4439, em setembro deste ano, em que se decidiu sobre a laicidade do estado nas escolas públicas e possibilidade de ensino religioso apenas em disciplinas exclusivas, sem obrigatoriedade de matrícula, o que reforça a idéia de que o STF será favorável ao projeto de lei ESP.

Menciona o deputado Romanelli que a Secretaria de Educação se posicionou contrário ao projeto ESP, no entanto, isto é uma questão óbvia, pois todos os servidores públicos ligados a área de educação possuem interesse na doutrinação política dentro das escolas, uma vez que assim garantem que seus braços políticos continuem a se reeleger e dar benefícios para a classe todos os anos, ignorando outras necessidades da sociedade e ignorando a lei de responsabilidade fiscal.

Diz, por fim, o deputado Romanelli do PSB quanto a questão da ideologia de gênero que “... os que defendem o projeto da Escola sem partido desejam é interromper a consolidação de valores básicos da democracia, como o tratamento igual aos indivíduos independentemente do que os singulariza e a promoção, no ambiente escolar, do respeito à pluralidade e diversidade”. Todavia, mais uma vez ele incorre em erro, haja vista que a violação a democracia e a singularidade de cada indivíduo pratica quem quer impor a ideologia de gênero nas escolas, pois não respeita a vontade da maioria da sociedade que é manifestamente contra a ideologia de gênero nas escolas e não respeita a vontade do próprio indivíduo que está inserido naquele meio que se encontraria obrigado a ouvir que não é nem menino ou menina, instigando a nova geração a pensar em sexualidade prematuramente.

Portanto, não assiste razão nenhuma das idéias deturpadas lançadas pelo deputado Romanelli do PSB, sendo o projeto de lei ESP a solução para acabar com o manipolismo político que iniciou dentro das escolas nas ultimas décadas e permitiu a manutenção de vários políticos desonestos no poder que foram descobertos graças a ação louvável dos profissionais que atuam na Operação Lava-jato.

Blog Esmael


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