No outro lado do mundo temos um
exemplo bem diferente do que vivenciamos aqui no Brasil no processo traumático
e demorado de impeachment de Dilma, em que até hoje a presidente afastada luta
para reassumir o cargo presidencial através de ações judiciais que ainda
tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e através reiterados pedidos de
novas eleições pelos seus correligionários.
Na Coreia do Sul a presidente Park
Geun-hye declarou que
renunciará ao cargo após o Congresso decidir as condições de entrega a fim de minimizar o "... vazio de poder e o caos na gestão governamental", demonstrando ela preocupação com a instabilidade política do país, mesmo não tido ocorrido pioras nos setores econômico e financeiro daquela nação. Enquanto isso, aqui no Brasil mesmo estando a presidente Dilma, seu partido PT e quase todos os seus aliados políticos, envolvidos em um grande esquema de corrupção que destruiu a economia nacional, a mesma se recusava a entregar o cargo em total desprezo para com o povo brasileiro pensando ela apenas no seu próprio umbigo.
Importante ressaltar que o escândalo de suposta corrupção da presidente sul coreana que ainda está sendo investigado é diminuto comparado aos casos já comprovados de desvios de verbas públicas e pagamentos de propinas ocorridos no governo petista. A diferença que existe entre esses dois países é que na Coreia do Sul as pessoas são tão honradas que até os bandidos-políticos tem vergonha de serem bandidos e quando são descobertos se recolhem, já no Brasil, como não existe honra, os bandidos-políticos não ligam se forem descobertos e continuam praticando suas atrocidades.
Por fim, não poderíamos encerrar esta pequena exposição da situação política da Coreia do Sul que é bastante similar a vivida aqui no Brasil sem apontar que o instituto do impeachment é tão sério respeitado na Coreia que nem a presidente deposta critica a sua aplicação, muito menos declara que se trata de um "golpe" e que o vice-presidente que assumirá o cargo é ilegítimo, demonstrando ela total respeito as instituições e a nação sul coreana.
Pierre lourenço. Advogado.
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